O movimento de se levantar do outro parou por um momento, e com voz baixa, disse:
- Estou com dor em todo o corpo.
Thiago se sentiu muito azarado.
Embora o acidente não fosse sua culpa, ele ainda tinha que fazer o que era necessário.
Olhou ao redor, e embora não houvesse carros naquele momento, se um carro aparecesse mais tarde, ele e ela poderiam ser atropelados ali mesmo.
Thiago, com uma ferida na perna, achava difícil se agachar, então se inclinou um pouco e perguntou:
- Você consegue se mover? Se a lesão não for grave, posso te ajudar a ir para o lado da estrada esperar a ambulância, não é seguro ficar parado no meio da rua. - Assim que terminou de falar, o telefone em sua mão foi atendido. - Olá, estou na Avenida das Nuvens, preciso de uma ambulância, a ferida...
Ele estava prestes a abaixar a cabeça para perguntar sobre a condição dela quando a mão que segurava o telefone foi agarrada.
- Estou bem, não vou para o hospital.
A mulher se levantou do chão, puxando o cabelo que cobria