O som ofegante e a vasta e calorosa presença que ela sentia em sua confusão não eram ilusões.
Era verdade.
Eduardo realmente a tinha carregado nas costas.
Ele havia prometido que não a deixaria morrer enquanto estivesse ali, e cumpriu sua promessa.
No entanto, ela ainda não entendia por que um homem que a detestava tanto se arriscaria tanto para salvá-la.
Seus atos eram, afinal, uma contradição ao seu suposto desprezo por ela.
Ela levantou a mão, firmemente enfaixada, e a observou fixamente.
Parecia um sonho ter usado videiras para puxá-lo para fora da caverna.
Antes, ela mal se atreveria a pensar nisso.
- Eduardo, você cumpriu sua promessa, e eu também cumpri a minha. - Murmurou ela, se virando para olhar pela janela.
Parecia que estava nevando novamente.
Os flocos eram tão finos e pequenos que mal podiam ser vistos.
Ela se lembrou de Eduardo ajudando ela a sair da caverna e das palavras que ele disse.
De repente, sentiu uma enorme vontade de vê-lo.
“Como você está agora?”
Su