Talvez por estar pisando nos ombros humanos e se sentir relutante, ela sentiu seus pés instáveis, como se pudesse cair a qualquer momento.
Eduardo segurava seus tornozelos, dizendo:
- Não tente se levantar agora. Espere até que eu me levante; depois, você se levanta devagar, assim é menos provável que caia.
Maria, por instinto, assentiu com a cabeça, se lembrando de que ele não podia vê-la, e rapidamente respondeu verbalmente.
Só então Eduardo começou a se levantar lentamente.
Ele segurava firmemente seus tornozelos, se levantando de maneira lenta e constante.
Maria, olhando para o cabelo espesso dele, sentiu seus olhos marejarem e uma sensação azeda no nariz. Ela respirou fundo e disse:
- Eduardo, você não pode me enganar. Você também consegue subir, certo?
- Sim, desde que você suba, eu tenho esperança de subir.
- Realmente tem cipós por aqui?
- Sim...
- Você realmente viu?
- Sim...
- Você está me enganando?
- Não.
Maria apertou os lábios, decidindo acreditar nele por enquanto.