- Sempre achei curioso. O jogo estava indo bem, mas por que vocês dois saíram um depois do outro? Queriam um encontro a sós? - Falava Eduardo, se aproximando.
Ele se sentou despreocupadamente em frente a Maria, com um olhar frio e um sorriso nos lábios.
Maria franziu a testa, recolhendo instintivamente os pés.
Eduardo olhou para eles e zombou ainda mais:
- O que é isso? Ficam constrangidos na presença de outros? - O tom do homem era desconfortável de ouvir, até um pouco descarado.
O rosto de Maria escureceu imediatamente.
Ela baixou a cabeça para beber café, tentando ignorar esse homem.
Cláudio olhou para ela e sorriu para Eduardo:
- Você está enganado, eu só queria ver como estava o ferimento no pé dela.
Eduardo, ouvindo isso, olhou significativamente para o pé de Maria.
- Esse ferimento no pé parece sério, já faz mais de dez dias e ainda não melhorou?
A zombaria e o sarcasmo na voz do homem eram evidentes.
Ele acendeu um cigarro, sorrindo para Cláudio:
- Essa mulher é bem calculista