Eduardo soltou um riso frio.
Ele abaixou os olhos para ela, e as argolas de fumaça que exalava caíam sobre o topo de sua cabeça, envolvendo seu nariz e provocando nela uma irritação interna.
- Você realmente se acha importante, pensando que eu viria ao hospital de propósito para criar um encontro casual contigo? - Falando isso, Eduardo se inclinou ligeiramente para frente, sua voz grave soando ainda mais fria no vento gelado. - Desde aquele dia em que você me esfaqueou, perdi toda a consideração por você. Criar encontros casuais, acha isso possível?
Sua risada fria e carregada de ironia evidenciava que ela estava se iludindo.
Ela, furiosa e nervosa, apertou inconscientemente o apoio da cadeira de rodas.
Suas mãos estavam vermelhas pelo frio, e os dedos delicados pareciam ainda mais frágeis sob o vento cortante.
Eduardo olhou indiferente para suas mãos, e o sorriso sarcástico em seus lábios se intensificou:
- Veja só, tentar dar pena só faz você sofrer mais. Se não tentasse, suas perna