Eduardo abriu a torneira e lavou o rosto com água fria.
Apoiou as mãos na pia e contemplou o reflexo vermelho de seus olhos no espelho, puxando os lábios de forma irônica.
"Pela mulher, ele realmente se tornou irreconhecível. Relembrando suas ações loucas, ele sentiu uma mistura de satisfação e arrependimento.
Ele disse que não faria mais isso com aquela mulher, mas o que ele fez agora?"
Sua têmpora doía constantemente.
Ele bateu com raiva na pia, agravando ainda mais as articulações já lesionadas.
Seus cabelos desgrenhados ainda estavam pingando água, e ele se observou no espelho por um longo tempo antes de sair.
De repente, a porta do banheiro foi violentamente arrombada.
Uma faca de frutas brilhava com um fio afiado e se aproximava rapidamente dele.
Eduardo não se esquivou, apenas olhou para a mulher que o estava esfaqueando com um rosto cheio de ódio.
Ele parecia estar apostando se aquela mulher era realmente tão cruel a ponto de esfaquear seu coração.
Se ele ganhasse a apo