Maria abaixou o olhar e permaneceu em silêncio.
Parecia que quando a vovó Diana aligava, raramente trazia boas notícias.
O tom dela soava como se estivesse enfrentando um adversário.
- Você está se achando muito, não é? Ousando me desafiar como se fosse uma superestrela?
A voz afiada da vovó Diana se tornou ainda mais amarga.
Maria apertou os lábios e perguntou:
- Vovó Diana, há algo que a senhora quer falar comigo?
A vovó Diana respondeu com frieza:
- Daqui a meia hora, vá sozinha ao café na Rua das Palmeiras Encantadas para me encontrar!
A ordem severa não deixava espaço para objeções, e a vovó Diana desligou o telefone assim que terminou.
Helena, preocupada com a expressão de Maria, perguntou:
- Mariazinha, o que aconteceu?
Maria balançou a cabeça e continuou olhando para a tela escura do celular.
Sempre que a vovó Diana a procurava, algo ruim estava prestes a acontecer.
Ela se perguntava se desta vez havia alguma conspiração oculta em jogo.
Enquanto hesitava em ir ou não, a