Os passos do homem pararam abruptamente.
Ele reprimiu sua surpresa interior e, com uma expressão serena, questionou:
- Você disse... Que se lembra do meu número?
- Claro que me lembro. Tem algum problema?
- Desde quando você se lembra? - A voz do homem já estava ficando tensa.
- Não sei. - Maria sentiu que essa pergunta não era relevante e respondeu casualmente. - Lembro-me do seu número há muito tempo, provavelmente... Desde que nos casamos, acho.
Ela sempre soube de cor o número dele. No ano do casamento deles que ela olhou para o número dele por um longo tempo, mas nunca teve a coragem de ligar.
Com o tempo, o número dele ficou gravado em sua memória. Olhando para trás, aquilo era um tanto irônico.
Eduardo virou o rosto, mas um leve sorriso passou furtivamente pelo seu rosto. Ele falou animadamente:- Há uma loja de roupas infantis ali na frente, vamos dar uma olhada, já que essas roupas não serão suficientes para as crianças. - Enquanto falava, o homem se dirigiu à loja de roupas