Aquela risada ecoava como o rugido de um demônio do inferno.
A pressão em seu pescoço aumentava gradualmente, e ela começava a sentir que estava ficando sem ar.
Justo quando ela pensou que estava prestes a sufocar até a morte, seu corpo foi bruscamente sacudido por uma força.
- Maria, acorde, Maria, Maria...
Ela acordou abruptamente, sob a luz amarelada do abajur, vendo apenas Eduardo olhando para ela com grande ansiedade.
Naquele instante, ela parecia ter esquecido todas as desavenças do passado; seu coração estava preenchido apenas com o medo que a dominava.
Ela se jogou em seus braços, tremendo intensamente.
- Há uma sombra, uma sombra, uma sombra...
Eduardo a abraçou com firmeza, dizendo com voz profunda:
- Não, você estava apenas sonhando; aquela sombra era apenas o medo escondido dentro de você.
Maria balançou a cabeça freneticamente, seu corpo tremendo sem parar.
Eduardo não disse mais nada, apenas acariciou suas costas repetidamente.
Após um tempo, os tremores de seu corpo