Maria estava furiosa e magoada. Esse homem alegou que ela não podia o vencer e, incrivelmente, a mordeu. Ela o empurrou com todas as suas forças e o provocou com um tom irônico:
- É um cão?
O homem deu alguns passos para trás, se encostou na parede e olhou para ela, com um sorriso estranho no rosto.
Maria, enfurecida, passou a mão nos lábios e percebeu que estavam cheios de sangue.
Esse homem era realmente cruel, parecia querer fazer ela sangrar o tempo todo.
Ontem foi o braço, hoje eram os lábios.
Ele nunca desejou o seu bem, nunca.
Eduardo levantou a mão e limpou os lábios, mas acabou pegando restos de ovos que estavam nos lábios de Maria.
Ele franziu a testa com nojo e, sem dizer uma palavra, a puxou em direção ao andar de cima.
Maria se afastou dele com repulsa.
- O que está preste a fazer?
- Nada de mais, vou te levar para se limpar.
Maria permaneceu com o rosto frio e imóvel.
Eduardo zombou:
- O quê? Quer sujar o meu quarto também?
- Então, por que me trouxe aqui? Eu nunca