Maria o ignorou e, obedientemente, se sentou permitindo que Cláudio cuidasse de seu ferimento.
Eduardo permanecia ao lado, se sentindo completamente desnecessário.
- Você ainda não vai embora? O que é? Você quer que eu te acompanhe? - O tom frio de Maria soou novamente.
As pressões sucessivas tornaram cada vez mais evidente o quão dispensável Eduardo era. Seu rosto ficou sombrio, e sua mão ao lado dele se apertou com raiva.
- Papai, estou com muita fome. Você pode fazer macarrão para mim? E pra Ana? - José virou seus grandes olhos pretos na direção de Eduardo.
- Isso papai, eu também quero macarrão. Você pode fazer para mim e para o José? – Ana também pediu.
Eduardo olhou involuntariamente para Maria, que abaixou seu olhar, dizendo suavemente às duas crianças:
- A tia vai fazer para vocês em breve. O macarrão que a tia faz é muito gostoso. Vocês vão amar!
- A tia está machucada, não pode fazer macarrão, senão vai doer mais. - Ana balançou a cabeça.
- Nesse caso, que tal o tio mais v