Ao despertar, a primeira visão que teve foi a de Miguel.
Ele trajava um avental branco, com as mãos nos bolsos, inclinado de forma relaxada junto à janela.
- Não faz muito tempo desde que você voltou a ser minha paciente - Observou Miguel.
Maria varreu o quarto com os olhos e imediatamente reconheceu que estava na Mansão dos Alves, mais precisamente, no quarto de Eduardo.
Em um instante, o aroma dele impregnou as cobertas.
Sem hesitação, Maria as jogou de lado e tentou se erguer da cama.
No entanto, seu corpo ainda se encontrava debilitado, e ela cambaleou várias vezes antes de conseguir se manter de pé.
Miguel a observou preguiçosamente, sem oferecer qualquer ajuda.
Ele apenas esboçou um sorriso sarcástico e comentou:
- Apesar de sua recuperação da doença, você ainda está bastante debilitada. Eu sugiro que fique na cama.
Aquela era a cama de Eduardo, ela não podia permanecer ali de forma alguma.
- Agradeço por me salvar - expressou Maria enquanto saía da cama. Ela sentia que não