Ele emitiu um som de desaprovação e dirigiu o olhar para o canto escuro.
Na penumbra, Eduardo o encarava com um semblante sombrio:
- Você disse, que amanhã a Maria vai para a fazenda com os membros da família Rocha para passar férias?
Miguel assentiu, atordoado. Esse sujeito estava sempre com essa aura sombria durante o dia inteiro, mal ousava falar com ele normalmente.
Eduardo pousou o copo de bebida e saiu da sombra escura.
A pressão do ambiente diminuiu instantaneamente.
Ele questionou palavra por palavra:
- Cláudio vai junto também?
Miguel ponderou por um momento e disse:
- Provavelmente ele não vai, ninguém da família tocou no nome dele.
A expressão de Eduardo melhorou um pouco com essa informação.
Ele se virou e sentou no sofá, continuando a beber.
Quando ele estava escondido no canto, tudo estava bem; todos podiam ignorá-lo, beber, comer, rir e conversar casualmente.
Mas agora que ele estava sentado no lugar mais visível, ninguém ousava conversar relaxadamente, a atmosfera estav