Um leve tremor percorreu o coração de Eduardo, mas ele logo recuperou sua calma exterior. Se virou e esboçou um leve sorriso.
- Já que você voltou, por que não me avisou?
As mãos de Cláudio estavam nos bolsos enquanto ele sorria despreocupadamente.
- Você sabe como é, a avó nunca quis que eu voltasse. Então, você quer vê-la?
Eduardo não respondeu, simplesmente entrou na casa.
A casa de campo tinha uma decoração simples, mas exalava uma atmosfera fresca e elegante. Por toda parte, havia lavandas frescas.
Por algum motivo, essas lavandas pareciam desagradáveis aos olhos de Eduardo.
Um criado trouxe uma xícara de café para Eduardo. Ele sorriu levemente:
- Lembro-me de que... Você costumava não gostar de lavandas.
- Bem, alguém gostava delas, e então eu acabei gostando também.
Sua resposta casual carregava um significado profundo aos ouvidos de Eduardo.
No entanto, Eduardo perdeu a paciência para conversas triviais. Foi direto ao ponto:
- Maria está aqui com você, não está?
Cláudio levanto