Capítulo 70

A luz suave da manhã se infiltrava pela janela, criando pequenos feixes de sol que iluminavam o quarto. O som tranquilo da fazenda contrastava com a dor que latejava no meu pé. Pedro se mexia sonolento ao meu lado, seu corpo pequeno ainda enrolado nas cobertas. O efeito do álcool da noite anterior havia passado, mas o desconforto físico permanecia. Eu tentava me levantar, mas ao mover meu pé, a dor voltou de forma aguda, como um lembrete de que o repouso era inevitável. O acidente de carro já havia me forçado a parar antes, e agora a queda do cavalo me colocava novamente numa situação de vulnerabilidade que eu detestava.

Suspirei, frustrada com minha própria condição. Eu sempre fui uma pessoa agitada, incapaz de ficar parada. Meu mundo era de movimento constante – sempre criando, desenhando, gerenciando o ateliê. Ficar presa em uma cama era um tormento.

Ouvi uma batida suave na porta, interrompendo meus pensamentos. Eu esperava que fosse uma das empregadas da fazenda, mas, ao dar p
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