Depois de estacionar o carro do Felipe no ateliê da Carol, onde ele e os outros já nos esperavam, desço rapidamente para entregar as chaves. Ele agradece com um sorriso, mas não demora muito, já que todos pareciam ansiosos para começar a viagem.
Enquanto Henrique aguarda ao volante, nos reunimos brevemente para alinhar os detalhes finais. Carol, sempre prática, pergunta:
— Vamos parar em algum lugar no caminho ou seguimos direto?
— Só se for algo urgente. — Responde Felipe, verificando o relógio. — Os carros estão abastecidos e já estamos um pouco atrasados.
Henrique, do meu lado, concorda com um aceno.
— É melhor seguir direto, assim chegamos antes do anoitecer.
Todos concordamos, e a breve reunião é encerrada. Caminho de volta para o carro, sentindo o olhar de Henrique sobre mim enquanto me acomodo no banco do passageiro.
— Tudo certo? — Ele pergunta, ligando o motor.
— Tudo. — Respondo, olhando para o retrovisor, onde vejo os outros se preparando para sair. — Vamos