Ele a olhou de cima a baixo.
— Fui igual àqueles bananas que você usava como queria... e depois descartava.
— E se eu quiser vou te descartar também — retrucou ela com a voz trêmula, mas firme.
— Porque eu nunca vou deixar homem nenhum me dominar!
— É o que vamos ver. — murmurou Fernando, antes de pressionar os lábios contra os dela num beijo bruto, possessivo.
Bianca resistiu, empurrou o peito dele, tentou virar o rosto... mas seu corpo gritava de saudade. Saudade daquele toque, daquele gosto, da forma como ele a dominava e a fazia se perder. Em segundos, estava se derretendo em seus braços, retribuindo o beijo com a mesma intensidade.
As roupas foram arrancadas com pressa. Fernando a deitou num sofá forrado, coberto por um lençol limpo. Seu corpo nu se sobrepôs ao dela, cobrindo-a com beijos, carícias e palavras roucas de desejo.
— Eu te amo, sua oncinha. Por que você não enxerga isso? Que eu te amo e que é você