Os dedos dele deslizaram pelo contorno da calcinha fio-dental vermelha, acariciando de leve a beirada, como se testasse a resistência dela. Bianca se contorceu, tentando fechar as pernas, mas Fernando as manteve separadas com a própria coxa, firme, dominador.
— Não se esconda de mim, Bianca… — a voz dele estava rouca, carregada de desejo. — Você pertence a mim. E eu vou provar o quanto sua rebeldia não passa de máscara… porque aqui, nos meus braços, você se derrete. Ele deixou a palma deslizar, acariciando a pele já quente, até chegar ao centro dela. A ponta dos dedos roçou por cima da calcinha úmida, e Fernando soltou um riso baixo, satisfeito. — Eu sabia… toda molhadinha… queimando por mim — sussurrou, apertando ainda mais a nuca dela, obrigando-a a ouvir cada palavra. — Aposto que nos dias longe de mim, se tocava sozinha, pensando no meu corpo,