Heitor inclinou-se um pouco, os olhos escuros como pecado.
— Porque a minha fome não é de comida ,Laura.
Laura estremeceu.
A forma como ele disse, o tom grave, a intenção por trás da frase, tudo nela se acendeu. E quando ele esticou a mão sobre a mesa e tocou a dela com firmeza, mas ternura, ela sentiu-se derreter.
— Laura... — ele começou, sério.