O instinto. A fome. O domínio.
Ele abriu os olhos lentamente, puxou-a pelos cabelos com firmeza — mas sem dor — e a fez encará-lo, ainda ajoelhada, com os lábios úmidos e os olhos em chamas.
— Chega. — sua voz saiu baixa, grave, carregada de autoridade.
— Sou eu quem mando aqui ,Laura e nunca esqueça você apenas se entrega e me obedece, se quiser que eu te dê o prazer que anseia por sentir.
Laura arfou, um arrepio percorrendo sua espinha. Ela conhecia aquele olhar. Aquele tom. E desejava aquilo mais do que tudo.
Heitor a levantou em um movimento rápido, colando seu corpo ao dela. Suas mãos fortes deslizaram pelas costas dela até agarrar sua cintura, a prensando contra o vidro do boxe. A água morna caía sobre os dois, mas o calor real vinha dos corpos colados, do atrito das peles, da urgência de dois mundos que colidiam outra vez.
— Você veio até mim, Laura. — ele rosnou contra o pescoço dela, mordiscando a pele com crueldade controlada.
— Agora vai me deixar te usar do jeito