Laura engoliu em seco, os olhos arregalados tentando absorver cada detalhe. Uma mulher completamente nua passou com a pele marcada por cintos de couro — não com dor, mas com orgulho. Outro casal se beijava com fervor encostado em uma parede acolchoada, o homem segurando os pulsos da mulher acima da cabeça, enquanto ela gemia baixinho, sorrindo.
— Meu Deus… — murmurou Laura, colada ao braço de Heitor, sentindo o estômago revirar entre medo e fascínio. — Isso é… real?
— Muito mais do que você imagina — sussurrou Heitor ao seu ouvido, a mão forte em sua cintura, guiando-a com firmeza pelo salão.
Ela sentia olhares a percorrendo, avaliando, medindo. Mas nenhum daqueles olhares era tão intenso quanto o de Heitor. Ele parecia diferente ali. Ainda mais no controle. Ainda mais perigoso. O ar ao redor dele pulsava com autoridade.
— Você está segura comigo — ele disse, a voz baixa e grave, roçando na sua nuca. — Ninguém aqui toca em você. A menos que eu permita. E eu não vou permitir.
Ela