Heitor se aproximou, os passos suaves como um predador. Parou atrás dela, as mãos firmes em seus ombros. Ele se inclinou, o hálito quente tocando sua nuca.
— Aqui, você vai aprender que entregar o controle pode ser o maior prazer que existe — sussurrou.
Ela estremeceu quando ele tirou sua máscara .
Ele passou uma venda de cetim sobre os olhos dela. Com a visão bloqueada, todos os sentidos de Laura pareciam ampliados. O som de correntes tilintando. O cheiro do couro. O calor da respiração dele. O toque dos dedos em sua pele nua.
— Levante os braços — disse ele.
Ela obedeceu.
As algemas de couro prenderam seus pulsos com um clique suave. Um arrepio percorreu sua espinha.
Um silêncio tenso pairou por segundos.
E então… o primeiro toque.
Uma pluma macia percorreu seu colo, seus braços, sua barriga. Laura arfou. O contraste entre o medo do desconhecido e a excitação arrebatadora a deixava à beira do colapso emocional.
O segundo toque foi diferente.
Uma palma quente. Um tapa firm