As últimas estocadas de Heitor foram firmes, profundas, intensas. Cada investida parecia selar algo invisível entre eles, um pacto não dito, um domínio voluntário. Laura arfava alto, o corpo em espasmos sob o dele, enquanto a explosão de prazer a tomava com violência. Heitor rosnou junto ao ouvido dela, segurando sua cintura com força, o corpo inteiro tensionado no ápice do prazer.
Ele chegou ao clímax com um gemido rouco, abafado contra sua pele, os quadris pressionando os dela com brutal necessidade, como se quisesse marcá-la por dentro. O calor do momento se espalhou entre eles como um incêndio contido, devastando tudo.
Por alguns segundos, o mundo parou.
Só havia respiração pesada, corpos entrelaçados, suor misturado e o som abafado do próprio prazer ecoando pela sala silenciosa.
Heitor permaneceu sobre ela, os braços apoiados ao redor do corpo de Laura, mantendo-a presa, envolta por seu calor e seu peso. Seus lábios ainda buscavam a pele dela, ora no ombro, ora na nuca , em b