Essa noite sonhei que reencontrava o homem daquela noite.
No sonho, nos apresentávamos e vivíamos novamente momentos de pura loucura juntos.
Acordei suada, com a sensação de ter sido tocada por ele de novo.
É tão louco isso… ele não sai da minha cabeça.
Mas não posso viver de ilusão. Acabou.
Vou é me arrumar pra trabalhar, porque o dia promete.
Quando chego para tomar café, o Carlos está reclamando com o Gil por ele sair hoje sem ele.
— Meu querido, o povo sabe que sou solteiro, e é uma resenha do pessoal da empresa — responde o Gil.
— Não vou ficar até tarde — digo, e ele me lança um olhar daqueles.
Fico quieta e elogio o bolo que a Júlia fez.
— Hummm… pior que tá bom mesmo — digo, me deliciando.
Ela tem mãos de fada pra cozinha.
A conversa fica leve. Júlia se junta a nós e rimos muito com o Gil antes de sair para a empresa.
No caminho, a mesma sintonia de sempre. O dia é corrido, passa num piscar de olhos, e quando vejo, já é hora de ir ao barzinho do encontro.
Até o senhor Geovani