Maya
Seis anos depois...
— Essa é a última mala? — Augustos perguntou para Mary, que assentiu.
Ele a ajeitou na traseira do seu carro e fechou o porta-malas.
Mary se virou para mim, que estava de pé logo ali, ao lado do carro, e sorriu com tristeza. Ela abraçou-me apertado, beijando o meu rosto.
— Você vai ficar bem? — perguntou.
— Vou, sim.
Afastou-se, me olhando com receio.
— Não preciso ir para a faculdade agora, mãe — disse com pesar.
Mary estava sentindo muito em ter que me deixar. E eu sentia dor em ter que deixá-la ir. Estava sendo difícil me despedir dela e de Louise, que havia partido para Oxford há uma semana.
— De jeito nenhum. — Acariciei a sua face.
— Eu te amo — disse ela, abraçando-me outra vez.
— Eu te amo, querida.
Beijei o seu rosto, e ela se afastou.
— A gente cuida dela — disse Mateo, abraçando a irmã pela cintura.
— Eu sei que irá.
Adrian se aproximou dela. Mary se abaixou à sua frente. O garotinho de três anos estava cabisbaixo. Entre ele e Mateo, ele com certeza