🔥Enemies to Love 🔥Hot bem escrito! 🔥Sequestro Com um passado sombrio, Andy se verá num jogo de sedução ao conhecer Pietro, seu chefe charmoso e desafiador que prometeu nunca se apaixonar por mulher alguém, até uma mulher de olhos roxos aparecer em sua frente. Num divertido Enemies to Love, Andy e Pietro se verão jogando uma queda de braço contra o orgulho, ora se odiando, ora se desejando arduamente! Mas o destino gosta de brincar com as pessoas, ou com a vida delas... O passado voltará a tona, obrigando Andy a escolher entre sua vida ou o homem por quem se apaixonou... Quem você acha que ela irá escolher?
Leer másEla estava lá; contra sua vontade, na verdade contra tudo que mais acreditava. Mas fazer o quê? Não poderia dizer não; não poderia negar como sempre fazia quando não queria algo porque naquele momento ela precisava, aquele emprego seria bom para a sua carteira, para a sua publicidade e quando uma das maiores empresas do país lhe contrata como assessora você não pode dizer não, na verdade ela até tinha dito, tinha esperneado, gritado e praguejado para todos os lados que nunca na sua vida trabalharia para um egoísta, esnobe, infantil e convencido como Pietro Fischer. Mas e agora?
Ela estava ali como a última de uma fila de novos funcionários que serviriam apenas para correrem de um lado para o outro sob as ordens dela, todos imposturados como se fossem máquinas estúpidas paradas no corredor. Até que o ambiente era favorável; nem parecia ser de um bilionário. A sala era composta por uma poltrona residencial com uma mesa e uma cadeira giratória para clientes; todos os móveis eram de cor preta, um quadro tomava um lugar enorme na parede com o desenho de Pietro de terno segurando o prêmio de mais novo empresário bem-sucedido do estado.
Estavam todos; menos ela, parados ali olhando para o elevador, esperando ansiosamente pela chegada do chefe. Todos com o coração na mão esperando por um lapso de aceitação do Deus do poder, mas ela não! Ela não precisava se preocupar em agradá-lo porque não podia ser demitida, haviam implorado pelos seus serviços porque ela era a melhor no que fazia. Ela sabia gerenciar uma empresa mais do que qualquer outra pessoa; ela tinha potencial, era visionária, e sim; era tudo que eles precisavam, então não! Definitivamente, ela não queria aceitação, só queria que o dia passasse rápido e ela fosse para seu grande apartamento se jogar no sofá confortável que ficava em sua varanda e sentir a brisa noturna enquanto bebia seu vinho; admirava o oceano e escrevia em seu notebook.
Ela estava perdida em pensamentos quando o sinal do elevador tocou indicando que ele abriria; todos os funcionários ali parados em fileiras estufaram seu peito e colocaram uma máscara intensa de seriedade, menos uma… A porta do elevador se abriu e de dentro saiu um homem de blazer preto com uma camisa rosa aberta até o peito, ele media uns um metro e setenta de altura, era moreno de um tom claro, seus olhos castanhos e seu cabelo mais pareciam com o do Justin Bieber depois da fase inicial só que mais desgrenhado e charmoso!
Ele seguiu em direção aos funcionários com uma expressão despreocupada e descontraída sendo seguido por um de seus executivos que havia feito à contratação dos novos funcionários. Era Drake; seu amigo e homem de confiança, branco, baixo e de cabelos tão alinhados que o fazia parecer certinho demais.
— Bom dia a todos. — Falou Drake se referindo aos novos funcionários.
— Bom dia. — Todos responderam em tom uníssono.
— Esse aqui... — Ele apontou para o cara ao seu lado. — como vocês já conhecem. Quem não, não é mesmo? — Drake falou arrancando risinhos que mais pareciam de puxa sacos, e como sempre, ansiosos por aceitação. Menos uma. — Esse é Pietro Fischer!
— Vamos parar com esse puxa saquismo exagerado, meu caro Drake! — Pietro abriu um sorriso que pareceu parar o coração de todas as novas funcionárias ali contratadas, e o revirar de olhos de outra. — Me apresente logo um por um, para que assim possamos iniciar o nosso trabalho e fazer com que os coitadinhos sentem pelo menos um pouco. — Ele falou se referindo a postura que os novos contratados estavam e já fazia um tempo.
— Ok, Ok. Esse é o John; ele será secretário auxiliar de finanças. — Ele apontou para o primeiro funcionário, logo passando para o segundo. — Essa é a Débora e ela será secretária executiva. — E assim foi falando o nome dos sete até chegar à última e mais importante de todos que estavam ali apenas enfeitando o ambiente. — Essa é a Andy Miller; ela será a sua… — Ele parou de falar ao ser interrompido por um toque de celular que vinha do bolso de alguém.
— Caramba… — Pietro falou tirando o celular do bolso do Blazer e desligando. — Continue. Essa é a? … — Ele suspirou olhando a charmosa e intrigante mulher que estava a sua frente, bronzeada; deveria ter uns um metro e cinquenta e oito de altura; cabelos vermelhos presos num rabo de cavalo não tão penteado, com um vestido tubinho preto que ia até suas coxas e contrastava com o Escarpem preto que ela calçava. Ele parou em seus olhos, olhos de um tom roxo misterioso. — Olhos lilás? — Ele sorriu encarando-a.
— Roxos, na verdade. Eu serei a sua assessora como o rapaz aí estava tentando falar. — Ela o encarou ironicamente; nem um sorriso, apenas uma troca de olhares. Ela não precisava sorrir; pois não se sentia agradecida, era ele quem deveria agradecer por ela estar ali!
— São seus? — Ele continuou encarando-a de forma descontraída e provocativa que a deixou mais impaciente do que já estava.
— O que? — Ela arqueou as sobrancelhas.
— Os olhos. Só vi isso até agora! — Ele desviou o olhar por um instante com um sorriso desafiador e voltou a encará-la. — Nunca vi uma mulher de olhos roxos; e nem um homem!
— Sim; são meus. E eu poderia ficar aqui lhe explicando sobre um erro genético, mas como você mesmo disse seria melhor nos adiantarmos porque os coitadinhos que estão aqui por 40 minutos nesta postura robótica, precisam sentar! — Ela falou cruzando os braços e relaxando a postura logo depois de terminar.
— Ah, claro! — Pietro falou como se tivesse esquecido que estavam todos ali. — Vocês todos irão com o Drake para que ele explique os setores, normas e blá.
— Ok. — Andy falou fazendo menção de se retirar e agradecendo aos céus por sair da vista daqueles olhos penetrantes, quando Pietro se colocou um pouco diante dela.
— Você, não. Você irá me acompanhar. — Ele falou num tom sério; apontando para o escritório dele na direção contrária a que os novos funcionários estavam indo.
— Tudo bem; só achei que conheceria meu escritório primeiro. — Ela deu de ombros e o seguiu.
— Bom. É para lá mesmo que estou te levando, Senhorita Miller. — Ele sorriu ironicamente ao dizer a última palavra como se tivesse saboreado um gostinho bom naquelas letrinhas.
— Tudo bem... —Ela falou; olhando-o de soslaio enquanto ele consertava a camisa por dentro de seu blazer. E por um momento teve que apagar a imagem inebriante daquele homem sem blazer e só com a camisa rosa aberta sorrindo para ela. “Cruzes” pensou, não era nada demais. Homens egocêntricos exalam masculinidade e isso poderia até atrair mulheres, mas não ela; porque ela já havia se preparado para homens como ele. Homens que acreditam que dinheiro e poder são tudo e por isso acha que podem usar mulheres como ela, ela não era uma escrava sexual de homens poderosos, porque os conhecia muito bem.
Eles entraram em seu escritório, ele se sentou na poltrona presidencial e fez menção para que ela se sentasse logo a sua frente.
— Então, esse é o seu escritório. — Ele falou quando ela se sentou na cadeira giratória.
— Não entendi. — Ela o encarou confusa.
— Bom... É simples! — Ele apoiou os cotovelos na mesa e abriu um largo sorriso. — Você é minha assessora; então ficará aqui comigo, estaremos sempre juntos; por todos os lugares. — Ele parecia estar saboreando aquelas palavras e soltando-as com um toque de malícia considerável, em determinado momento, ela se questionou se aquilo era proposital ou a essência dele. — Não achei que precisaria explicar a sua função. — Ele se recostou na cadeira.
— E não precisa, estou aqui porque sou a melhor no que faço, e obviamente eu sabia que nós ficaríamos juntos. Só achei que teria meu cantinho da paz como exigi quando fui contratada, é um dos meus termos para aceitar um trabalho, um escritório apenas meu. — Ela consertou a postura e sua expressão se tornou séria.
— Cantinho da paz? — Ele se apoiou novamente na mesa para que ficasse mais próximo dela e abriu um sorriso.
— Sim. Algum problema? É porque fico pelo menos por um minuto longe de toda a patifaria que costumam serem as máquinas de uma empresa correndo de um lado ao outro, ansiosos, com o coração na mão, para agradar ao Senhorzinho. Por isso, eu exijo em todos os meus acordos um cantinho da paz! — Ela o encarou sem ao menos se importar se aquelas palavras o machucariam ou se deixaria feia a sua reputação, ela de fato não ligava porque sua sinceridade era a marca que a tinha feito crescer profissionalmente.
— Caramba! — Ele estreitou os olhos. — Senhorzinho?
— Palavrão também é uma das coisas que eu não aceito em meus termos, mas pelo visto esqueceram de falar sobre minhas regrinhas para o Senhor porque não é importante, não é mesmo? — Ela sorriu ironicamente voltando a ficar séria depois de segundos...
— Olha. Ok. Vamos lá! Até leram o contrato para mim, sério mesmo! Mas eu tenho três manias infalíveis. — Ele falou isso num tom irônico. — Primeira. — Ele falou gesticulando com o dedo. — Eu esqueço para caramba! Segundo. — Ele sorriu a encarando. — Eu sou completo; e não seria sem os xingamentos. A terceira; última e, mais importante! — Ele chegou sua cadeira mais próxima à mesa. Estreitou os olhos e arqueou uma sobrancelha com um sorriso desafiador tomando conta de seus lábios. — Eu não recebo ordens de ninguém, nós negociamos e eu vejo se posso resolver. Então, regras não são aceitas nessa empresa, há não ser que saia da minha boca, porque sou eu quem manda aqui!
— Bom… — Ela sorriu e aproximou seu rosto do dele, o encarando. — Então temos um impasse aqui! — Ela estreitou os olhos. —Acho que vamos precisar negociar; ou ver quem vai ganhar esse jogo, porque eu não sou mandada por ninguém! Você pode me demitir agora mesmo ou aceitar os fatos! — Ela abriu um sorriso desafiador! “Que comecem os jogos” Pensou.
Um jornalista levantou a mão, ansioso por uma resposta para sua pergunta, ao passo em que foi escolhido.— Senhorita Cattleya, esse livro é baseado em fatos reais? — O homem a encarou levando em conta a veracidade daquelas informações.— Meu caro; tudo que tenho a lhe dizer é que a reflexão que esse livro nos traz é real. — Cattleya sorriu.— E como o impacto de ser autora do mais novo Best-Seller com tanto sucesso em vendas refletiu em sua vida? — Outro jornalista perguntou ao ser escolhido.— Tudo que eu posso dizer; é que estou orgulhosa, não de mim, e sim das pessoas que abriram a mente para todo o conhecimento que esse livro tem para passar. Minha missão foi cumprida, não por ser vendido e publicado em mais de 10 países diferentes, mas sim porque tudo que eu queria era que as pessoas refletissem sobre o verdadeiro significado de estar aqui. E isso aconteceu! Então; estou com a sensação de dever cumprido. — Cattleya respirou fundo ao final de sua frase.— E o que você diria para o
Um grande baile de máscaras acontecia no enorme salão, pessoas de todos os tipos, vestidas em trajes magníficos com suas belas máscaras nos rostos andavam, dançavam e conversavam entre si. No som, Lorde agraciava o ambiente cantando Royal. Cattleya entrou com seu magnífico vestido preto com um grande decote nos seios e as costas nua, uma enorme fenda deixava uma parte de suas belas pernas à mostra, seus cabelos vermelhos cacheados caía ao longo de sua cintura, um batom vinho contornava sua boca e seus olhos roxos contrastavam com uma bela máscara preta, ela desceu as escadas do salão, passo por passo enfrentando os olhares devoradores. No pescoço um colar com o pingente de uma pequena Cattleya em dourado brilhava. Ao chegar ao final da escadaria ela encarou todo o salão, homens e mulheres vieram cumprimentá-la, bajulações; exageros; elogios, não era fácil ser a anfitriã. Cattleya havia se tornado uma grande milionária na Rússia, havia herdado tanto a fortuna de seu p
Andy chegou ao restaurante mais cedo que o esperado; sentou-se na cadeira reservada e tentou disfarçar o nervosismo enquanto esperava aquele homem. Havia avisado a Pietro que precisava resolver algumas coisas por isso não poderia trabalhar, ele ficou apreensivo, mas compreendeu. Andy pediu um vinho tinto qualquer sem nem ao menos lembrar o nome da marca e se forçou a sentir o gosto do alto teor de álcool apenas para não pensar na nojeira que seria aquela conversa. Cezar era pontual, por isso exatamente no horário marcado, nem um minuto a mais e nem um minuto a menos, ele apareceu. Sentou-se à mesa todo sorridente e cumprimentou Andy. — Boa tarde, minha bela Cattleya. — Ele disse encarando o dia através do vidro e voltando o olhar para Andy. — Para você! Para mim, a tarde não poderia ser pior! Andy, Andy Miller. — Ela o encarou com o olhar desafiador de sempre e tom ríspido. — Olha; alguém não teve uma noite favorável. Desconfio que isso seja falta de amor. — Ele
Cattleya estava sentada assistindo ao jornal da manhã, a reportagem dizia que quinze empresários haviam sido presos por diversos crimes; desde assassinatos; estelionato á roubos pesados. De acordo com a repórter as provas havia simplesmente aparecido por uma fonte misteriosa. Anunciaram também a morte de Cezar. Cattleya havia desaparecido e eles não tinham simplesmente uma foto dela para jogar na tevê, pois tudo havia “sumido” do sistema. Uma enfermeira apareceu com um copo de chá e entregou para Cattleya que acenou em gesto de agradecimento. — Iai, alguma notícia boa ou ruim? — Cattleya perguntou. — Ainda não; respirando com dificuldade. — A enfermeira falou. — Ok. — Cattleya assentiu bebendo um gole de seu chá. — Não seja dura. — A enfermeira falou gentilmente. — Não estou sendo. A vida já se encarregou disso para mim. — Cattleya sorriu olhando de soslaio por alguns segundos para a enfermeira que cuidava da família desde que ela era uma menina. — Eu sei que ele fora um ho
Mas; ela vingaria todo o passado traumático que teve, faria isso por tudo que sofreu, ainda não havia acabado, na verdade, tinha apenas começado, ela colocou o óculos novamente e voltou para o carro. Atravessou a ponte e enquanto isso discou um número na tela do celular colocando no autofalante do carro. Chamou apenas duas vezes. — Andy. — Uma voz feminina falou preocupada do outro lado da linha. — Não. Cattleya. — Ela falou por fim. — Amiga. Onde você está? O que aconteceu? — A mulher falou com voz de choro. — Tenha calma, Celly. Eu resolvi as coisas, dessa vez, definitivamente, preciso que faça algo para mim. — Cattleya falou fria. — Fala, estou aqui para fazer o que pedir. — Celly respondeu retomando o controle de seu desespero. — Ótimo. — Cattleya sorriu. — É bom ouvir sua voz amiga.***Cattleya avistou ao longe sua casa em chamas; a empregada estava do lado de fora desesperada conversando com policiais e bombeiros que já estavam no local, havia ficado mais de três horas fo
Cattleya acordou animada, tomou um banho, fez um coque desgrenhado no cabelo e colocou o moletom de sempre. Aquele era o dia de Aksana fazer compras, mas antes ela estava preparando o café de Cezar. Cattleya se aproximou da bancada com um enorme sorriso no rosto. — Bom dia, Aksana. — Ela falou se referindo a mulher. — Bom Dia, Senhorita Mozorov. — A mulher retribuiu o sorriso. — Aksana, eu estava pensando, hoje eu quero levar a bandeja para meu marido. — Cattleya falou com uma expressão pensativa. — Senhorita… Você sabe que ele não… — A mulher tentou se explicar. — Tenha calma, Aksana. Eu sei, mas é aquilo que conversamos. Quero cuidar dele, ele precisa de mim agora. E hoje; eu acordei com tanta vontade de surpreendê-lo. — Cattleya abriu um sorriso “apaixonado” — Senhorita… — Aksana falou pensativa. — Por favor Aksana, você tá cheia de coisas para fazer, que mal tem em levar um café? Será rápido, eu tenho certeza que ele ficará feliz. — Cattleya deu de ombros olhando para a ban
Último capítulo