(Carro de Lucas, 2h10)
Angel
Lucas descansou a testa na minha, os olhos fechados, a respiração irregular.
— Isso não pode acontecer — ele murmurou, mesmo enquanto sua mão descia pelo meu pescoço, meu ombro, meu braço, como se memorizando cada curva.
— Mas já aconteceu — respondi, desafiadora.
Para provar meu ponto, minhas mãos deslizaram sob sua camisa, sentindo os músculos tensos.
— Então para de lutar. — Minha voz saiu baixa, urgente. — Para de fugir de mim, Lucas.
Ele não respondeu com palavras, mas os seus lábios voltaram a encontrar os meus, mais famintos agora.
A tensão que sempre existiu entre a gente estava ali, agora sem nenhum tipo de contenção da parte de Lucas. Eu me acomodei no colo dele, sentindo o calor crescer entre nós.
Ele gemeu contra a minha boca, suas mãos subindo pelas minhas costas, puxando meu corpo contra o dele com mais firmeza.
Minhas pernas se ajustavam de cada lado dele e eu podia sentir o quanto ele me desejava. As mãos dele deslizaram pelas minhas coxas,