( Presente)
Klaus
O bip insistente da caixa postal ecoava, cada toque um martelo golpeando seu já frágil otimismo. Alyssa. Novamente, o silêncio do outro lado da linha. A cada tentativa frustrada, a esperança minguava, substituída por um medo que lhe gelava o sangue.
O suor grudava na pele. O coração mais acelerado que o normal. Não queria ser pessimista, mas era angustiante não ter conseguido falar com Alyssa. Passeou os olhos pela sala, onde ficavam as imagens de câmeras de segurança do evento.
As telas ao redor, sob vários ângulos, registravam a alegria do festival Sabor Mediterrâneo e nada sobre Alyssa.
Fez uma nova tentativa. Mais uma ligação perdida. Mais um silêncio opressor.
Hilda o observava, o semblante fechado. Conhecia bem aquele olhar de pânico nos olhos de Klaus. O aperto no maxilar denunciava a tormenta interna do amigo. A preocupação transparecia em cada gesto contido.
— Alyssa não atende, droga! — A voz de Klaus era rouca, carregada de desespero.
Hilda te