Em Santorini, Klaus aguardava a mãe abrir a porta. O lugar despertava nele a nostalgia da infância feliz, mas também, a adolescência difícil e o desejo não consumado de conseguir de volta a propriedade simples da família.
Eleni abriu a porta. Arregalou os olhos ao ver o estado da mãe. Ela estava visivelmente mais magra, as olheiras profunda e aquilo o alertou. A vez que ela ficara daquele jeito foi no período da viuvez.
— Mãe? — Klaus perguntou, a voz carregada de preocupação. — Meu Deus, mãe! Não está se alimentando direito?
Ela sorriu fracamente, tentando disfarçar a exaustão.
— Klaus! Entre primeiro, vem!
Eleni se afastou e deixou-o passar. Assim que ela fechou a porta, ela se aproximou e sentaram-se frente a frente nas poltronas cinzas da sala de estar.
Um medo sufocou-o. Deveria ter visitado a mãe mais vezes mesmo depois da discussão que tiveram. Sentiu-se culpado por ter sido tão irresponsável.
Então, não perdeu tempo.
— A senhora não está bem! O que está acontecendo?
Ele