A noite estava carregada do odor de ferro e musgo, e o uivar da alcateia de Valerian ecoava como um sino de morte através das ruínas. Seus lobisomens, com olhos vermelhos e marcas negras que pareciam sangrar escuridão, avançavam como sombras famintas. No centro do caos, Scarlet, Kieran, Rafael e Lys formaram um círculo defensivo, com o bebê agora adormecido e envolto em um manto protegido no centro.
Valerian adentrou o claro de lua, sua figura antes imponente agora distorcida por veias negras que subiam de seu pescoço como raízes de árvore doente. Seus olhos, outrora cheios de ambição calculista, estavam vazios, mas sua voz conservava um fio de ironia cruel.
— Parece que a festa começou sem mim... E eu trouxe amigos para dançar. disse, erguendo uma garra que gotejava um líquido escuro.
— A escuridão é uma