"Gravidez inesperada Amor de uma noite Triângulo amoroso Lobisomem e humana" Killan e Hiran, irmãos gêmeos e filhos de um alfa poderoso, sempre foram inseparáveis. No entanto, suas vidas tomam um rumo inesperado quando Izys, uma mulher marcada por tragédias pessoais, cruza seus caminhos. Após perder o pai para o câncer e cuidar sozinha de sua mãe doente, Izys se vê traída pelo noivo, que a culpa por sua própria infidelidade. Devastada, ela tenta acabar com sua vida, mas um homem misterioso a resgata no último momento. Sem saber, os gêmeos a encontram em diferentes circunstâncias e ambos se apaixonam. Agora, o forte laço entre os irmãos será testado: uma mulher poderá ser a razão para separá-los?
Leer másIzys Ghalager
Quando abro a porta do meu apartamento, acho tudo muito estranho. Geralmente é muito silencioso, pois meu noivo está no trabalho a essa hora, mas há um som vindo do quarto.
O apartamento é pequeno, apenas um refúgio que meu noivo e eu achamos necessário para nos encontrarmos e ter algum momento juntos, porém com toda a minha rotina de trabalho e cuidados com minha minha mãe, idas e vindas a hospitais, poucas foram as vezes que desfrutamos da privacidade deste apartamento.
Caminho cautelosamente até o quarto, o som está mais alto. Primeiro notei o som de uma música sensual, depois ouvi gritos, mas não de dor, eram gritos de prazer e isso fez meu estômago pesar, meu coração se apertar e fiquei estagnada na porta, tomando coragem para abrir.
De certa forma eu já sabia o que estava acontecendo ali dentro, mas abrir e ver, tornaria aquilo tudo real demais. Porém, respiro fundo tomando coragem, e abro a porta.
Albert leva um susto e a mulher cai de bunda no chão.
— Izys... o que faz aqui? — ele busca freneticamente pelo celular, verifica a hora e vê que ainda é cedo.
Ele não contava que chegaria mais cedo hoje de meu trabalho, nem eu contava com isso, porém fui liberada pelo meu chefe, pois ele precisou sair para resolver algo e não precisaria mais de mim naquele dia.
— Eu é que tenho que fazer esta pergunta, mas não a você exatamente — falo firme. — O que essa puta de esquina está fazendo no meu apartamento, na minha cama?
— Ei, eu não sou uma puta! — reclama, esfregando a bunda ao se levantar.
Ignoro o que a vagabunda diz.
— Por que fez isso, Albert? Se não estava feliz em nosso relacionamento, era só falar — agora minha voz sai trêmula, o peso do que vejo finalmente me afeta.
A piranha busca suas roupas e se veste, resmungando e xingando, dizendo que nunca foi tão humilhada, Na verdade, eu que deveria dizer isso. Meu noivo se levanta, completamente nu, vai em busca de uma roupa para vestir. Pega a calça e a veste mesmo sem colocar uma cueca por baixo.
— A culpa disso é sua, Izys — suas palavras me acertam como um golpe no meu estômago.
Como assim, ele faz uma baixaria dessas e ainda quer me culpar?
— Você é ridículo! — falo em prantos. — Como é capaz de colocar uma vagabunda na minha cama, e ainda dizer que a culpa é minha? — Espalmo a mão no peito, as lágrimas vertem por meu rosto, deixando as marcas de dor explícita.
Meu coração se aperta, dói e se parte em mil,pedaços.
A mulher passa resmungando e xingando, indo embora. Ainda reclamando por ter sido humilhada.
— Depois que seu pai morreu, sua vida é trabalho e hospital, nunca tem tempo para nós. Achou que iria ficar sem transar por causa de você?
Suas palavras duras só fazem a minha dor aumentar. Esse homem presenciou tudo o que sofri com meu pai doente, depois a sua morte devido ao câncer que o consumiu, acompanhou o meu sofrimento e como fiquei quando minha mãe também adoeceu.
Noites em claro no hospital com minha mãe, para depois encarar um plantão de 24h ou nos dias que deveria ser a minha folga, trabalhava em um consultório médico, o mesmo no qual fui liberada hoje mais cedo.
— Quando o doutor me liberou mais cedo hoje, a primeira coisa que pensei foi em preparar algo para nós, mas chego em casa e me deparo com esta cena!
— Você demorou um pouco para arrumar um tempo para nós, não acha? — O veneno escorre por seus lábios enquanto tenta encontrar razão para a sua atitude. — Não pensou que ficaria satisfeito com uma foda por mês, não é? — Ele ri das minhas lágrimas, pisa em minha dor e meu coração se parte ainda mais.
— Como pode falar assim comigo, Albert? Dizia que me amava, que iríamos nos casar e você me trai na minha cama e ainda debocha na minha cara!
Ele pega a camisa e termina de se vestir.
— Olha aqui, Izys, eu tinha pena de você! — Os olhos escuros dele focam nos meus, se aproxima tanto de meu rosto que sinto seu hálito que agora me dá nojo. — Se eu a deixasse choraria até o amanhecer e você já tinha sofrimento demais para lidar. Mas como você acabou flagrando, acho que acabou, não é?
Ele termina de ajeitar a camisa por dentro da calça, e eu fico paralisada por suas palavras cruéis. Albert pega a carteira, o celular e a chave de seu carro.
— Até nunca mais, Izys.
Sai a passos largos, como se não suportasse mais estar li naquele apartamento. Como se não suportasse mais olhar para mim.
“Pena”
“Ele tinha pena de mim”
O pensamento me sufoca, aperta meu peito, e as paredes parecem se fechar sobre mim. Saio correndo do quarto, atravesso o corredor, a sala e abro a porta aos prantos. Entro no meu carro e saio pela rua desesperada, a dor atravessando meu peito como um punhal.
Nem vejo para onde vou, somente dirijo sem direção até a noite cair. Não faço ideia de onde estou, há somente campo aberto por todo lado onde eu olho. Continuo dirigindo e meu carro avisa que o combustível está acabando, porém, não me importo. Quando a gasolina acabar, eu vou andando, não tem problema. Eu só quero sumir. Mas quando atravesso uma ponte sobre um rio caudaloso, tenho uma ideia. Paro o carro, caminho até a amurada e olho para baixo. As águas agitadas batem nas pedras e imagino minha dor sendo lavada por elas.
As lágrimas de desespero vertem mais rápido e mais doloridas conforme subo na mureta e me sento sobre ela. Só preciso de um impulso para cair dentro do rio e acabar com isso
A dor, a queimação das águas em meus pulmões levando a vida de mim, será nada comparado a tormenta que se tornou a minha vida. Respiro fundo, tomando coragem, mas quando vou me jogar sinto meu corpo ser abraçado por braços fortes e quentes que me tiram dali.
Em um segundo estou sobre um homem forte, os dois caídos no chão. Tudo aconteceu tão rápido que nem senti. Encaro os olhos escuros dele, a trança caída na lateral de seu corpo, o peito forte sem camisa. Espalmo minha mão sobre seu peito e me afasto bruscamente.
O que estou pensando? Homens são todos iguais.
Mas ele não me permite me afastar muito. Seus olhos parecem tristes e preocupados, seus dedos passam por meu cabelo loiro, os afastando de meu rosto.
— O que levou uma mulher tão bonita querer se jogar de uma ponte para a morte?
Olá, meus lindos e lindas leitoras.Obrigada por ter acompanhado essa séria. Sem vocês não teria sentido escrever. Se você gostou da série e quer mais, tenho mais alguns livros aqui na plataforma mesmo:- O pai do meu filho agora é um CEO- A prostituta e o mafioso- O portal da Lua - Destinada ao alfa- Contrato com o rei- No cruzeiro com o CEO- A relíquia do oceano.Você também pode me seguir nas minhas redes sociais, pois publico tbm em outras plataformas. No insta flsaldanha2020 e no TTok Autora Flávia Saldanha.Vamos falar do próximo lançamento aqui na Bue?Então, é um livro com lobisomem, mas com uma pegada mais tecnológica e futurista. Vou escrever o livro quase todo primeiro antes de publicar, para quando começar as postagens eu poder fazer 3 publicações por dia. Esse é meu objetivo. Por isso, o livro pode demorar para chegar.FIca ligadinha nos avisos aqui no livro mesmo, pois ou editar esse capítulo, avisando sobre o lançamento.Você também pode comentar aqui "Eu quero" qu
Um ano e meio depoisEron Kall FuryO sol começa a se pôr quando chegamos à clareira, e tudo ao nosso redor brilha em tons de dourado e âmbar. A grama está alta e macia, dançando ao sabor da brisa, e as árvores formam um círculo protetor ao nosso redor, como se a própria Terra de Luna nos abraçasse.Estendo a manta sobre o chão enquanto Aisha tira da cesta algumas frutas, pães e queijo. Ela ri quando nosso filho tenta agarrar um pedaço de maçã com suas mãozinhas trêmulas e gorduchas. Ele está com quase um ano agora, e já demonstra tanta força... e curiosidade. Herança da mãe, com certeza.Me sento ao lado deles, observando aquele pequeno ser que carrega meu sangue e meu coração inteiros. Os olhos dele brilham como os de Aisha, mas o jeito de franzir a testa quando está concentrado é exatamente igual ao meu pai. É estranho e maravilhoso como ele é parte de tantos, e ao mesmo tempo, já é alguém único.— Ele está concentrado demais na maçã — digo, brincando, enquanto me inclino para ajud
Eron Kall Fury O vento sopra leve por entre as montanhas, e o sol, enfim, rompe as nuvens sobre o antigo castelo dos Lobos Negros, agora restaurado e preparado para um novo tempo. Estou atrás de meu pai, Enry, e do meu avô, Yan, que veste uma capa longa de tecido escuro com detalhes prateados que lembram o luar. Em sua cabeça uma coroa antiga, guardada em segredo por ele depois de sua queda. À nossa frente, se estende um vasto campo, tomado por centenas de pessoas que se aglomeram na clareira diante do castelo.O feitiço que pairava sobre o palácio se foi com a morte do bruxo, agora não é mais do que um castelo antigo.Representantes de todos os clãs estão ali: Arsher e seus lobos; o clã dos lobos cinza com seu novo Alfa; o clã dos lobos castanhos e outros clãs de toda Terra de Luna.Todos atentos, solenes, com bandeiras hasteadas e os olhos fixos no alto das escadarias onde meu avô se posiciona.A voz de Yan se projeta, elevada com a magia do rei alfa, ecoando por todo o vale.— Po
Eron Kall FuryFaz três dias desde que vencemos o Supremo. Três dias desde que o mundo pareceu desabar, literalmente, no sentido mais profundo do que posso explicar.O cheiro das cinzas ainda parece grudado nas narinas, mesmo aqui, em Terra de Luna, onde o vento carrega apenas perfume de flores e o som dos riachos sussurra paz. Mas dentro de mim, há ecos de tudo que enfrentamos. Há marcas que não podem ser vistas.Estou sentado à grande mesa da casa do meu avô, Yan. As tábuas velhas rangem sob as cadeiras. Aisha está ao meu lado, o ventre ainda reto sob o tecido leve do vestido. Mas sua mão paira ali, como em proteção ao pequeno ser. Sinto a vida pulsando, e é isso que dá sentido a minha vida agora. Minha mulher. Meu filho. Minha família.Toda a família se reúne ao redor da grande mesa, será uma grande reunião. Além dos parentes, estão presente Elira, Layla e Arsher. Hoje é o dia que conheceremos a vontade meu avô sobre o destino do clã dos Fury, e discutiremos detalhes importantes de
As chamas como luz branca envolvem o Supremo e ele grita, um grito visceral, como se o rasgasse ao meio.Ele abre a boca e luz dourada jorra de dentro do bruxo, ganhando o céu e desaparecendo além. Conforme a luz deixa o seu corpo como enchorrada, ele murcha. Sua pele parece envelhecer anos a cada segundo que passa. O corpo se torna cada vez mais magro e ressequido. Os cabelos vão se tornando brancos e finos... ralos.Quando a luz para de jorrar de seu corpo, Handall desaba. Nem parece o bruxo que me afrontava até pouco tempo. Não passa de um velho magro demais até mesmo para se colocar de pé. Como se aquela magia corrompida o alimentasse, e ela foi retirada dele.— Não! — grita com a voz fina e frágil. Ele ergue as mãos envelhecidas diante de si e entra em desespero. Esconde-se, como se tivesse vergonha do que se tornou. — Olha o que fez comigo... O seu avô era um rei cruel, sabia disso?Volta a me olhar e acusa o meu avô. Já ouvi uma acusação contra ele mais cedo. Mas as histórias d
Eron Kall FurySinto meu peito ser pressionado e abro os olhos. Estou caído no chão, o pé direito do bruxo está sobre o meu peito e ele sustenta um sorriso vitorioso.— Talvez tenha me enganado com você. — O sorriso cruel alarga-se. — Achei que fosse mais forte, aliás, o esperado é que fosse o alfa mais poderoso da sua linhagem... da história talvez! Mas olha só... o suposto alfa poderoso está sob meus pés.O riso do bruxo ecoa alto.— Está cantando a vitória antes do tempo, Handall — declaro.Forço meu corpo para cima, e o bruxo cambaleia para trás.— Eu já sou vitorioso, Eron... — fala com confiança. — O que são algumas mortes. Eles não são nada, não significam nada! Mas você... — Ele caminha de lado, apontando um dedo para mim. O sorriso ainda não deixa o seu rosto. — Para você tudo isso aqui só tem valor, se tiver a sua família... se cumprir o propósito de libertar os humanos e tudo mais. Mas se eu disser que nossa diversão desestabilizou todo o prédio e que muitos morreram por no
Último capítulo