Quando Saymon entrou naquele quarto, foi como se não houvesse mais o passado e tudo que ligasse agora ao presente, estivesse ali repousado sobre aquela cama de hospital. A despeito de, continuasse retórico havia algo de novo naquilo tudo, embora a percepção fosse infeliz.
Saymon caminhou lentamente até o leito do rapaz e levou as mãos receosos as deles num ato puro de covardia, pois temia que Adam não sentisse o mesmo por ele, ainda que o mais novo tivesse demonstrado de sua forma. O toque sutil fez Adam abrir os olhos e encarar aquele homem e o fogo da paixão acender rapidamente em seu coração.
— Como está?
— Bem — respondeu ele com um pouco de dificuldade —, mas creio na minha melhora progressiva. — Salientou.
Saymon abriu um sorriso.
— Fiquei muito preocupado quando soube do atentado…
— Não quero falar sobre este assunto, Saymon.
— Tudo bem! Não vou insistir.
— Desculpa pela forma com falei — ele tentou se redimir — Minha vida virou de cabeça para baixo depois haver aceitado aquele