Saymon acordou assim que Bernardo, um dos enfermeiros responsáveis por avaliá-lo, abriu a porta.
— Está se sentindo melhor? — perguntou o rapaz, cruzando os braços acima dos peitos destacados no jaleco branco. — Espero que bem!
Saymon suspirou fundo.
— Melhor, um pouco — respondeu vazio, talvez ainda envergonhado— Minha mãe e a Claire, já foram?
— Infelizmente, sim. Mas tem um rapazinho aguardando para visitá-lo.
— Quem?
Bernardo semicerrou os olhos à procura do nome em seu tablet e não custou para localizá-lo.
— Nicolas Benjamin — disse o enfermeiro —, alegando ser seu primo. Deixo-o entrar?
Saymon errou bastante com Benjamin, principalmente ao seduzi-lo e levá-lo para cama, e merecia pedir perdão, embora soubesse do gênio nada peculiar do garoto.
— Mande-o aqui. Tem alguém mais na sua lista?
— Wallace, aquele seu amigo e Steven, que diz ser seu padrinho. Alguma ressalva?
Ele tremeu ao ouvir o nome de seu verdadeiro pai, segundo as palavras de Kennedy.
— Nenhuma. Pode permitir a en