Nuno exibia um sorriso irônico, aberto e desafiador, não era a primeira vez que ele agia assim.
- Irmão? Minha mãe só teve a mim como filho, não tenho um irmão como você!
Rafael riu friamente:
- Nuno, você está apoiando Antônio, o mordomo, não está?
Quanta coincidência os homens de Nuno aparecerem bem na hora que eles estavam se preparando para sair, bloqueando seu caminho?
- Eu sei que Antônio sequestrou a infame Srta. Pereira, mas isso não significa que fui eu, Nuno, quem mandou ele fazer isso.
- Então, você sabe quem mandou?
- Quer saber?
Nuno riu alto:
- Tudo bem, vamos falar sobre isso depois que eu ganhar.
Os dois homens entraram em combate, poderosos e formidáveis, nenhum deles era fácil de se lidar. Para Rafael, a existência de Nuno era como um espinho no dedo, não era fatal, mas sim desconfortável.
Para Nuno, Rafael era a pessoa que ele mais queria pisotear durante a vida.
Eles eram irmãos, irmãos de mesmo pai e diferentes mães, mas entre eles, pareciam mais inimigos do que ir