Por três dias consecutivos, aquele homem não entrou naquela casa nem por um momento.
João e Tomás ficavam como guardas de prisão, um à esquerda e outro à direita, com expressões impassíveis.
Seu antigo alojamento estava quase destruído, e ela se mudou mais uma vez para a casa da família Gomes, um profundo pátio sem cantos de pássaros ou fragrância de flores. O mordomo da casa era muito profissional e já havia cuidado de tudo.
Além de João e Tomás, ela não tinha ninguém com quem falar.
Não, nem mesmo João e Tomás falavam com ela.
Quanto ao mordomo, ele sempre era respeitoso quando a via.
Seus ouvidos, tornaram-se ornamentos, sua boca, também tornou-se um ornamento.
Os empregados da casa, alguns rostos conhecidos, outros desconhecidos, mas quem quer que fossem, sempre cumprimentavam respeitosamente e depois se afastavam.
Somente o jardineiro no jardim, ela não se cansava de olhar.
Mas nessa estação, as flores já estavam murchas, sem belas flores, sem falar de flores vivas e coloridas.
Os