Vi uma versão minha, mais nova, mais ingênua.
E ela estava lá, correndo em direção à roda-gigante.
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De repente, senti uma mão puxando a minha. Quando olhei pro lado, lá estava ele, com aquele sorriso travesso que eu tanto conhecia.
— Que tal uma aposta? — ele perguntou, os olhos brilhando de empolgação. — Quem chegar primeiro na roda gigante?
Eu encarei ele, o sorriso aparecendo no meu rosto sem querer. — Fechado! — respondi. — Mas se eu ganhar, você me paga um sorvete, hein?
— E se eu ganhar? — ele perguntou, com os olhos estreitos, como se já estivesse armando algum plano.
— Se você ganhar... — fiquei pensando por um momento, antes de soltar um sorriso. — Eu deixo você escolher o próximo brinquedo.
— Combinado! — ele respondeu, e logo nos vimos correndo, passando por gente, barracas, brinquedos. O riso do Hector ao meu lado só me deixava mais focada em ganhar. Mas, no fundo, eu sabia... Que às vezes ele me deixava ganhar, ele era mais rápido. Sempre foi. As pernas dele era m