Samara ligou no final da manhã, era certo que Edvaldo a acompanharia e a Queiroz durante a consulta com o amigo do Oscar. Ela precisava de um momento com Edvaldo.
Ela chegou pontualmente, mesmo com Ceará bastante agitado. Ela havia ensaiado a manhã toda, acreditava que poderia contar com ele para afastar o professor de suas intenções, precisava terminar o estágio.
Ele entrou no carro por uma das portas de trás, foi abraçando Ceará e cumprimentou Samara friamente:
— Oi, tá tudo bem, né? – perguntou mesmo com toda dificuldade em abraçar Queiroz.
Ela balançou a cabeça singularmente, não era um não, nem um sim, parecia que procurava a mosca da sensatez que insistia em não pousar em nenhum ombro.
Eles seguiram calados, apenas Queiroz conversava consigo e talvez todo aquele monólogo de sabedoria inconsciente fosse suficiente para manter o que seria insustentável.
— Pronto, chegamos – falou e olhou para eles como se quisesse marcar uma deix