O Relojoeiro Sem o Tempo

Salustiano acusáva-os de serem três loucos, foram morar os três numa pequena vila de pescadores, Arembepe. Lá o tempo havia parado, todo dia era dia de trabalhar e descansar ele constava isso em seu velho relógio, o único da casa. Sem a pulseira e parado, marcando sempre a mesma hora havia se tornado um amuleto que carregava consigo, para cima e para baixo, numa corrente de prata pendurada no pescoço.

No entanto, quando seu pequeno golfinho ou boto, como queria Queiroz, nasceu, os primeiros a visitá-lo foram Salustiano e Jerusa.

— São três loucos e uma criança, Jerusa, mas eu quero ver o meu neto, nem que seja a primeira e última vez. A criança pequena, a criança velha, se tiver fugido, tanto melhor.

— Nem é tanto Salu, você até emprestou a caminhonete para ele procurar o cearense

Ele havia melhorado em muito a relação com Edvaldo o qual o passava a reconhecer a sua paternidade afetiva, mas mantinha uma cisma ciumenta com o cearense.

Saíram l

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