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Capítulo 4 - A noite é longa

Não demorou para Prila perceber que estava recebendo olhares. Ela estava realmente radiante, mas não conseguia se enxergar completamente — não percebia o quanto estava belíssima, nem o quanto seu look sensual valorizava suas curvas e sua presença. Logo, começaram a surgir pequenas investidas.

Enquanto ia até o bar para pegar outra cerveja, um rapaz se aproximou:

— Oi… qual é o seu nome? — perguntou, com um sorriso tímido. — Quer conversar um pouco em um canto mais reservado?

Prila, corando discretamente, respondeu de forma firme:

— Não, obrigada. Estou esperando em alguém…

Assim que rejeitou o rapaz e começou a se virar em direção a Janice, sentiu uma mão deslizar pela sua cintura e apertá-la suavemente. Assustada, virou-se rapidamente e deu de cara com Derek.

— Parece que eu preciso começar a chegar mais cedo para “marcar território” — disse ela, rindo de nervoso, enquanto o coração acelerava.

Derek sorriu, segurando a cintura de Prila com firmeza, mas de maneira intimamente protetora. O clima entre eles crescia em tensão: uma mistura de flerte, atração e a química que já existia desde o primeiro encontro.

Ele se inclinou e deu um beijo em Prila.

O gosto era doce, levemente frutado, como melancia, e o toque de seus lábios fez com que Prila se sentisse envolvida por algo maior que ela mesma. Por alguns segundos, parecia que o mundo desaparecia; só existiam eles dois ali, perdidos no momento, conectados de uma forma intensa e magnética.

O beijo, no entanto, foi interrompido por uma voz conhecida e brincalhona:

— Ei, ei! Está querendo roubar a minha garota? — disse Janice, chegando com um sorriso maroto. — Eu cheguei primeiro, por que você não veio mais cedo?

Prila piscou, um pouco sem jeito, mas rindo da situação, enquanto Derek se afastava apenas o suficiente para não quebrar a tensão entre eles, com um sorriso que dizia “isso ainda não acabou”.

O clima entre eles ficou carregado de química, desejo contido e flerte, enquanto as amigas riam da cena e a música do pub continuava a preencher o espaço com energia e vibração.

Assim que Janice interrompeu o beijo, os três viram Belly chegando. Logo os quatro se juntaram e se dirigiram ao palco, curtindo juntos o show da primeira banda que já havia começado. A música, as luzes e a energia da plateia deixavam todos animados, e Prila se sentia completamente imersa naquele momento.

Quando a primeira banda terminou e houve um intervalo, Derek puxou Prila discretamente para um canto mais reservado do pub. O lugar era escuro, quase íntimo, e a proximidade deles fez o coração de Prila disparar.

— Você está muito linda, Prila… sério, não consigo me conter — murmurou Derek, aproximando-se, os olhos percorrendo cada detalhe dela. — Você é… tudo. Tudo em você me deixa sem fôlego.

Enquanto ele falava, seus olhares capturavam a beleza de Prila de cima a baixo, mas havia algo mais: a atenção dele não era apenas física, era como se ele estivesse absorvendo cada expressão, cada gesto, cada nuance dela. A intensidade do momento fez o ambiente ao redor parecer desaparecer.

Prila sentiu um arrepio percorrer o corpo, dividida entre a excitação e a surpresa, mas totalmente rendida à energia que Derek emanava.

Prila não conseguiu conter o sorriso enquanto olhava para Derek, e comentou entre beijos:

— Você também é muito bonito… quase parece um… viking com esse cabelo vermelho longo.

Derek sorriu, puxando-a para mais perto, e os dois continuaram se beijando. O beijo foi ficando cada vez mais intenso, carregado de desejo e energia.

As mãos de Derek deslizaram do pescoço de Prila até a cintura, e subiram suavemente em direção aos seios, explorando sem pressa, sentindo cada reação dela. Em uma pausa, deslizou a mão por baixo da blusa de Prila, segurando seus seios com delicadeza. Prila sentiu um choque inesperado — nunca tinha sido tocada daquela forma, e cada movimento despertava sensações novas e intensas.

Ela ergueu os olhos para os dele, encontrando seu olhar fixo nos seus.

— Você é muito linda — disse Derek com um sorriso provocador.

— Você também é — respondeu Prila, tentando se conter, mas seu coração já batia acelerado.

Derek riu baixinho, enquanto ainda segurava o seio esquerdo de Prilla:

— Vai me dizer que você não tá gostando?

— Não tô… — disse ela, mas sua voz falhava, denunciando o contrário.

E então, como se fosse impossível resistir, eles se beijaram novamente. Prila começou a explorar, passando as mãos pelos músculos de Derek, pelos braços e pelo peitoral, subindo pelas costas dele. Derek respondeu descendo o beijo pelo pescoço dela, provocando arrepios que percorriam todo o corpo de Prila.

— Se prepare — sussurrou ele entre um beijo e outro — agora a gente vai virar um espetáculo para os outros.

O clima entre eles era eletrizante: cada toque, cada gesto, cada olhar alimentava a tensão, deixando ambos imersos em um mundo próprio, onde a festa e o pub ao redor pareciam ter desaparecido.

Prila riu, sentindo o calor subir, e disse baixinho:

— Ai, Deus… melhor a gente parar um pouco, senão vamos acabar virando o espetáculo da noite mesmo.

Derek sorriu e, de forma brincalhona, tocou os dedos dela, entrelaçando-os por um instante. Ambos riram, ainda trocando olhares carregados de desejo e cumplicidade.

— Vamos voltar antes que a galera comece a reparar — disse Derek, segurando delicadamente a mão de Prila.

Eles caminharam juntos de volta para o palco, ainda próximos, com a tensão no ar, mas agora contida e divertida, prontos para continuar curtindo a música e a festa ao lado das amigas

De volta ao palco, Derek, Prila, Janice e Belly se reuniram, misturando-se à multidão. Eles começaram a cumprimentar outras pessoas que chegavam, fazendo novas amizades, trocando brincadeiras e risadas. Entre uma dança e outra, cantavam junto com as músicas que tocavam, se divertindo plenamente.

Apesar de toda a animação ao redor, Derek não tirava os olhos de Prila. Seus olhares se encontravam em longos momentos silenciosos, como se conseguissem sentir o que o outro estava pensando, conectados de uma forma quase mágica. Cada sorriso, cada gesto, cada toque sutil intensificava a tensão e a intimidade entre eles, mesmo em meio à festa e à multidão.

Enquanto a noite avançava, a música, a energia do pub e a presença das amigas criavam o cenário perfeito para que o relacionamento entre Derek e Prila se aprofundasse, mantendo o flerte e a atração sempre presentes.

Depois do show da segunda banda, Janice e Belly se afastaram para encontrar outros amigos, deixando Prila e Derek juntos.

— Prilla, vamos rapidinho, mas não se preocupe, sei que você está em boa companhia — disse Janice, sorrindo.

Prila sorriu e respondeu:

— Tudo bem, Janice. Qualquer coisa, vocês me mandam mensagem.

Enquanto as amigas se afastavam, Derek aproveitou a oportunidade e puxou Prila para um canto mais reservado do pub.

— Bom… já que demos uma pausa, acho que está na hora de começarmos outra sessão de amassos — disse Derek, com um sorriso provocador.

Prila riu, divertida e corando ao mesmo tempo:

— Nossa… eu não sei o que fazer com você. Você realmente é imparável.

O clima entre eles permanecia eletrizante, cada toque, cada olhar e cada sorriso aumentando a tensão e a intimidade, enquanto a música e as luzes do pub continuavam a criar o cenário perfeito para aquela noite inesquecível.

Derek conduziu Prila para um canto mais reservado, atrás de alguns carros, onde uma árvore grande escondia a visão do público do pub.

Ele a puxou para perto e, novamente, começou a beijá-la com intensidade. O beijo era insaciável, como se cada toque fosse uma necessidade urgente, e a conexão entre eles se tornava cada vez mais forte, revelando desejos que Prila jamais tinha sentido antes de conhecê-lo.

As mãos de Derek exploravam-na com confiança e determinação, passando por suas curvas, segurando-a com firmeza e provocando arrepios que percorriam todo o corpo de Prila. Cada gesto, cada toque, aumentava a tensão entre eles, deixando claro que a atração era recíproca e irresistível.

Prila se perdeu naquele momento, permitindo-se sentir cada toque, cada beijo, sem pensar no mundo ao redor — apenas eles, a conexão e a intensidade da noite.

Eles se beijaram novamente, com mais intensidade, como se precisassem dessa conexão para respirar. Prila, entregue àquele momento, passou as mãos pelo corpo dele, sentindo o calor e a força de cada músculo, enquanto ele respondia com movimentos lentos e carregados de intenção.

Prila entrelaçou os dedos nos longos cabelos vermelhos de Derek, puxando-o cada vez mais perto. Ele, por sua vez, emaranhou os dedos nos cabelos dela, segurando-a com firmeza, como se não quisesse deixá-la escapar.

O beijo entre eles continuava intenso, carregado de desejo, enquanto a proximidade fazia com que cada toque e movimento aumentasse a eletricidade entre ambos. Cada gesto mostrava a força da conexão que sentiam, mesclando flerte, intensidade e paixão contida.

Depois de longos amassos, Prila e Derek começaram a rir, ainda próximos um do outro.

— Nossa… eu não consigo me controlar perto de você — disse Derek, sorrindo.

Prila deu um sorriso provocador e brincou:

— Então me conta, qual é o seu signo?

Derek ergueu uma sobrancelha, ainda rindo:

— Ah não… você não acredita nessas coisas, né?

— Não, só me fala — insistiu ela.

— Sou de Escorpião — respondeu ele.

— Eu sou taurina — disse Prila, dando uma risadinha. — Olha, não ri de mim… mas sabe, tem gente que acredita que existe uma tensão sexual entre signos. E… eu juro que entre nós… parece que está funcionando.

Derek riu, balançando a cabeça.

— Não… você não acredita mesmo, é tipo… terra plana.

Prila riu junto, ainda sorrindo:

— Claro, é só um hobby. Mas… quando eu olho pra você, pra sua boca… não consigo manter minha cabeça no lugar. E, sabe… tô começando a acreditar que tem alguma coisa aí.

Derek aproximou-se mais, um sorriso malicioso no rosto:

— Então vamos ver até onde essa “tensão de signos” vai nos levar, taurina.

Derek olhou para Prila com um sorriso malicioso e a puxou novamente para um beijo intenso, carregado de possessividade. A intensidade dos toques e a proximidade fez Prila se perder momentaneamente, sentindo-se quase como uma tela em branco diante dele.

Até que, com um gesto firme, Prila colocou a mão no peito de Derek e o afastou levemente:

— A gente precisa parar… Eu tô ficando completamente fora de mim.

Derek sorriu, entendendo perfeitamente, e se afastou. Com delicadeza, ajeitou os cabelos dela, passando os dedos pelos lados do rosto de Prila.

— Sua boca… deve ser mágica — disse ele, com um trocadilho sutil, embora Prila soubesse exatamente o que ele quis dizer.

Ela riu, consciente de que, apesar de ter crescido em uma família conservadora no interior, isso não a tornava ignorante ou ingênua diante das experiências que estava vivendo com Derek.

Após a provocação de Derek, Prila riu, soltando um som leve e divertido:

— Vamos ver… tem muitas coisas que eu não sei e gostaria de aprender.

Derek sorriu, brincando de volta:

— Também não sei… que tal a gente descobrir juntos?

Prila riu novamente, prestes a continuar a conversa, quando uma figura se aproximou: era um amigo de Derek.

— Opa, ei Derek! — cumprimentou o rapaz.

Derek respondeu com um sorriso, firme e natural:

— Oi, cara! Prazer… acho que não te tinha visto essa noite. Preciso que você venha até aqui pra gente conversar sobre um negócio.

Antes de se afastar, Derek olhou para Prila, inclinou-se e deu-lhe um beijo rápido nos lábios.

— Logo volto, tá? — disse ele, com um sorriso malicioso, deixando Prila ainda com o coração acelerado.

Prila ficou ali, sorrindo e ansiosa, observando Derek se afastar, sabendo que a noite ainda reservava muitos momentos intensos entre eles

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