O crepúsculo pintava o céu com tons de laranja e vermelho enquanto a tensão na cabana se tornava quase palpável. Ethan, sempre vigilante, mantinha os olhos atentos a qualquer sinal de perigo. Eu, com meu ventre avantajado e pesado, me esforçava para manter a calma, mas a apreensão me corroía por dentro. A espera constante do ataque era um fardo pesado demais.
Foi então que Sarah irrompeu na cabana, esbaforida, como se tivesse corrido por quilômetros. O suor escorria pelo seu rosto, os cabelos estavam desgrenhados.
— Sarah… — murmurei, meu coração disparando no peito.
Ela entrou, sentando-se pesadamente no chão de terra batida. Ethan e eu a cercamos, nossos rostos marcados pela preocupação.
— O que veio fazer aqui, Sarah? — perguntou Ethan, sua voz grave e tensa.
— Vim buscar proteção… — ela respondeu, ofegante.
— Por quê? Eles descobriram que você é uma espiã? — Ethan pressionou, seus olhos escuros e penetrantes.
Sarah negou com a cabeça, os olhos arregalados de pavor. — Não. Na ver