Enquanto Daniela chorava dentro do quarto, Antonino caminhava com Enzo pela praia observando o garoto catar conchas do mar.
Uma onda veio forte e respingou água neles quando bateu de encontro às rochas e foi naquele exato momento que o telefone dele tocou pela segunda vez; a primeira foi quando estava à mesa, tomando café.
Ele olhou a tela e não reconheceu o número, mas atendeu.
— Alô?
— Bom dia, querido — era a voz de Claudina, do outro lado da linha.
— Você não devia telefonar para mim.
Claudina deu uma risada sonora.
— Então só atendeu porque não reconheceu o número? Sabe essa coisa de ter dois telefones, um para os negócios e o outro particular? Pois é, acabei perdendo um deles; acho que ficou no hotel onde passamos a noite ontem.
— Que é que você quer? — Antonino perguntou com acidez.
— Lembrá-lo do nosso encontro hoje à tarde. Temos assuntos inacabados das nossas empresas.
— Nunca me esqueço de um compromisso. Não precisava ligar.
— Você parece preocupado. Não me diga que Da