Capítulo-98

O barco encostou no píer e Vanessa Cabrera saltou usando um vestido preto muito justo no meio da coxa e sapatos de salto fino. Foi revistada pelo segurança que abriu a sua bolsa de mão encontrando apenas um batom e um celular e depois foi liberada.

Enquanto procurava andar mais depressa em direção ao chalé, olhou ao redor e contou dez seguranças armados em pontos estratégicos da ilha. Um vento cortante e penetrante lhe açoitava o corpo; a seus pés, havia uma areia branca crepitante, rodopiante. Apesar de estar no verão, naquele horário às duas da manhã, a temperatura sempre caía e ela estava enfrentando o frio que lhe fustigava a pele.

A ruiva caminhava sabendo que estava metida em uma grande confusão. À medida que se aproximava do chalé aumentavam os seus temores mais ocultos sentindo-se invadida por sentimentos de intranquilidade e impulsos estranhos que se agitavam dentro dela. Estava numa armadilha, sem escapatória para nenhum lado. E não havia nenhum meio de esquivar-se dessa sit
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