Hérus entrou na mansão com Lisanne desacordada nos braços. O rosto carregava uma sombra de raiva contida, mas o olhar denunciava a culpa.
Day e os outros já estavam reunidos na sala, e ao vê-lo cruzar a porta com a jovem ensanguentada e desfalecendo, todos se levantaram de súbito.
— O que houve?! — perguntou Day, aproximando-se imediatamente.
— Leve-a para o quarto mais próximo. — ordenou Hérus, sua voz firme, mas densa como pedra.
Day conduziu-os até o cômodo no início do corredor. Com delicadeza, colocaram Lisanne na cama. Ela parecia pálida demais. As marcas em seu pulso eram profundas e ficaria uma cicatriz.
Sem perder tempo, Day correu até um armário antigo, retirou uma pequena caixa com ataduras, frascos com sumos escuros e folhas prensadas. Hérus não precisou perguntar — sabia exatamente o que ela pretendia fazer. Apenas recuou, permitindo que ela cuidasse da humana.
Day limpou o ferimento com mãos habilidosas, colocou uma fina camada do sumo sobre a pele exposta e, com precis