Capítulo 55
LAIKA

Eu alternava entre sono e vigília. A sombra de uma pessoa se movia, entrando e saindo da minha visão embaçada. Ainda me sentia fraca e não conseguia mexer um músculo sequer, então permaneci imóvel onde estava, esperando que tudo fizesse sentido novamente.

Mesmo oscilando entre consciência e inconsciência, sentia o calor no ambiente e ouvia o crepitar da lenha. Minha cabeça foi erguida e algo foi derramado em minha boca. Pensando que fosse água, engoli, mas era amargo e tossi, cuspindo todo o líquido.

Dormi novamente e, ao acordar, minha visão estava mais clara. Eu estava em uma tenda aberta na floresta, ao lado de uma fogueira e um caldeirão. Sentei-me com um gemido baixo. Uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis incomuns estava sentada em um canto, triturando algo em um pequeno pilão. Ela parou quando me viu sentar.

— Você acordou. — Ela disse.

Senti minhas articulações mais fortes desta vez. — Quem é você? — Perguntei.

— Sua salvadora. — Respondeu ela, indo até o calde
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