MORPHEUS
Observei o homem correndo em minha direção, mas ele tropeçou em uma das mesas e caiu de cara no chão. Levantei-me de onde estava e fui até ele, pensando que estivesse desmaiado, mas, de repente, ele se ergueu e brandiu a espada, obrigando-me a me abaixar. A lâmina cortou o ar a poucos centímetros de mim. Logo em seguida, ele investiu contra mim outra vez e eu desviei de todos os seus golpes.
— Seu bastardo já devia estar morto. Princesa Mildred é minha e não merece alguém como você! — Ele gritou.
Queria deixá-lo me matar, mas como ousava reivindicar Mildred? Aquela frase reacendeu em mim a vontade de lutar e matar. Avançamos um contra o outro e continuei desviando de seus ataques até conseguir arrancar a espada de suas mãos. Lutamos até que ambos desabamos no chão, inconscientes.
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MILDRED
Abri os olhos e sentei-me na cama. Não estava tonta, mas o coração parecia partido. Ter de escolher entre duas pessoas nunca fizera parte da minha vida. Morpheus era um protetor