— Então quem é Gregor para você?
— Gregor era filho da minha melhor amiga. Ela morreu de uma doença rara quando ele ainda era um garoto e eu precisei ajudar a criá-lo porque a avó dele era frágil e não podia trabalhar. Quando chegou à idade para trabalhar, arrumei um emprego para ele e, a partir dali, ele seguiu seu caminho. Era um rapaz dedicado, trabalhador e comprometido com tudo o que fazia. Eu o amei como um filho e acompanhei cada fase de sua vida.
Aquilo explicava tudo. Gregor era rico e podia pagar pela taberna mais luxuosa do reino, mas eu sempre me perguntava por que ele escolhera a estalagem modesta onde Morpheus e eu ficávamos. Isso mostrava o quanto ele era humilde.
— Mas também cheguei a conhecer Morpheus até certo ponto na noite passada.
Olhei para ela com surpresa e ela assentiu.
— Ele estava bêbado e vulnerável. Aquele homem estava lidando com seus próprios demônios.
Suspirei. Eu já sabia disso havia muito tempo, mas vê-lo afastar todos ao redor em vez de se abrir me d