Jago permaneceu em silêncio por alguns instantes e, por fim, deu de ombros.
— Vou falar com Ari na casa dela. Mas você deve vigiar Morpheus de perto.
— Claro. Meus olhos não se desviarão dele um segundo sequer.
Sekani soltou um grito lancinante, e todos nos voltamos para ele. Apertava o estômago, contorcendo-se de dor. Nem percebi quando corri até ele; apoiei-o nos braços e ergui o rosto dele.
— O que houve? — Perguntei, sentindo o pânico latejar no peito.
Ele me irritava profundamente, mas era o irmão mais novo que jamais tive e eu não permitiria que algo o ferisse. Momentos como esse me lembravam disso. Sekani tentou falar, porém a voz ficou presa na garganta. Um dos meus homens já disparara para buscar água, enquanto Jago permanecia imóvel, confuso.
— Jago, vá falar com Ari. Eu cuido de tudo aqui. — Disse a ele.
— Sim, Alfa Karim.
Voltei-me para Sekani.
— O que aconteceu? Engoliu alguma coisa?
— Comi umas frutas silvestres. — Murmurou.
— Em terra desconhecida?
O soldado retornou com