— Espero que reconheça logo sua companheira. — Murmurei, a voz arranhada, desviando o olhar.
— Sempre podemos procurar ajuda. — Insisti, enquanto colhia as ervas curativas que brotavam entre as pedras. Esfreguei-as entre as palmas até que exalaram o sumo verdejante e, então, voltei-me para ele. — Se me permitir aplicar isto, a ferida fechará mais depressa.
— Hmm. — Resmungou ele. Sem acrescentar palavra, abaixou-se e deixou-se ficar no chão.
Passei a observá-lo ali, imponente mesmo sentado, e perguntei-me como haveria de alcançar o peito sem precisar instalar-me sobre suas coxas. Sentar ali traria recordações demasiado vívidas. Agachei-me à sua frente, entre suas pernas, e escutei o tambor forte do coração. Quando estendi a mão para tocá-lo, percebi que era o meu peito que ribombava, não o dele.
Depositei a pasta de ervas sobre o corte e comecei a espalhá-la. Quase gritei quando ele me ergueu do solo num gesto súbito e me acomodou sobre suas coxas. Pisquei várias vezes, certa de que es