A guilda o seguiu pelas ruas estreitas do vilarejo. As casas eram simples, feitas de pedra e barro, e algumas tinham fumaça saindo das chaminés. O povo dali era desconfiado — como todo lugar pequeno —, mas abaixavam a cabeça em respeito quando passavam por Milo. Alguns até acenavam para o lobo com cautela, mas nenhum sinal de medo. Pelo contrário… havia gratidão nos olhares.
— Ele é bem respeitado por aqui — comentou Alinna, cruzando os braços.
— Salvou metade dessas pessoas da fome. E de monstros piores que um lobo com olhos estranhos — respondeu Milo ao ouvir o comentário, sem nem olhar pra trás. — Eu e Sköll damos conta de proteger essa vila.
— Sköll? — repetiu Kaito, curioso.
Milo parou, deu um tapinha no flanco do lobo e disse com um sorrisinho orgulhoso:
— Ele merecia um nome bonito.
Sköll balançou a cauda, mas não tirou os olhos de Andromeda. Ágata lançou um olhar de canto para ela.
— Você está bem?
Andromeda assentiu devagar.
— Onde vocês conheceram esse homem? — ela per