Desci as escadas e vi Adrian já me esperando.
— O meu motorista, Sam, vai te levar aonde você precisar. — Comentou Adrian assim que me viu.
— Isso não é necessário, eu posso dirigir sozinha.
Adrian franziu a testa em uma expressão questionadora ao me ouvir. — Você tem um carro? Achei que tivesse vindo de uber.
— Eu vim de uber sim, mas meu carro foi entregue essa semana. — Sorri.
Os olhos de Adrian estavam encarando fixos nos meus.
— Que carro você dirige?
— Bem, um fusca.
— Você quer dizer aquele carro colorido, cheio de flores, uma sucata hippie? Eu mandei dar um fim nele essa semana.
Meu queixo caiu imediatamente ao ouvir o que ele tinha feito com a Daisy.
— Você fez o quê?
— Olha, sem querer ofender, mas os anos 70 ligaram e pediram o carro de volta. Veja bem, eu fiz um favor pra você pois aquele negócio que você chama de carro é uma armadilha mortal.
Meu rosto ficou vermelho de raiva. Caminhei até ele e apontei meu dedo indicador para o peito dele.
— Como você se atreve? Aquele e